sempre fiquei ao lado do meu pai nas corriqueiras discussões caseiras. nas discussões sérias,não tinha como,ele ia embora,tinha que ficar ao lado de quem permanecia. mas minha vontade as vezes foi de fugir também. de todos. dos irmãos também. o mais estranho de fazer parte de uma família recém formada, é que ela pode se desformar a qualquer momento. com isso, sempre tive o ímpeto de acalmar discussões. é como uma mania, aparto brigas no trabalho, entre amigos, brigas no trânsito. não quero que o mundo se desfaça como em alguns momentos se desfez minha família.
acho que ficava ao lado do meu pai nas discussões, porque não me agradava ter que concordar com as opiniões passionais de minha mãe, já que eu, por outro lado, sempre afrontei quem é muito feminino. durante muito tempo recusei poesia escrita por mulheres, quem diria... acho que queria ter em mim a força masculina,por isso procurava me interessar por augusto dos anjos, política, futebol. achava que se eu tivesse algo que os homens tem na cabeça,nunca seria abandonada por um. uma linha de raciocínio que só podia existir dentro de uma cabeça pequena de criança. ou de uma cabeça pequena de gente grande também. raciocínio abandonado com o fim do primeiro namoro. e muitos livros escritos por mulheres colorindo minha estante. sentimentos femininos sim. nunca feministas. não tenho mais medo de ser abandonada por meu pai.
acho que ficava ao lado do meu pai nas discussões, porque não me agradava ter que concordar com as opiniões passionais de minha mãe, já que eu, por outro lado, sempre afrontei quem é muito feminino. durante muito tempo recusei poesia escrita por mulheres, quem diria... acho que queria ter em mim a força masculina,por isso procurava me interessar por augusto dos anjos, política, futebol. achava que se eu tivesse algo que os homens tem na cabeça,nunca seria abandonada por um. uma linha de raciocínio que só podia existir dentro de uma cabeça pequena de criança. ou de uma cabeça pequena de gente grande também. raciocínio abandonado com o fim do primeiro namoro. e muitos livros escritos por mulheres colorindo minha estante. sentimentos femininos sim. nunca feministas. não tenho mais medo de ser abandonada por meu pai.
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